quarta-feira, 23 de setembro de 2009

TIPOS DE CIRURGIAS EM CÂNCER DE MAMA

Os diferentes tipos de cirurgias usados no tratamento de câncer de mama são:

Tumorectomia ( ou lumpectomia)
É a cirurgia que remove apenas o tumor. Em seguida, aplica-se a terapia por radiação. Às vezes, os gânglios linfáticos das axilas são retirados como medida preventiva. É aplicada em tumores minimos.

Quadrantectomia (tratamento que conserva a mama)
É a cirurgia que retira o tumor, uma parte do tecido normal que o tecido que recobre o peito abaixo do tumor.
A radioterapia é aplicada após a cirurgia. é indicada no estadio I e II. Deve-se associar a correção plástica das mamas, para evitar assimetrias e cicatrizes desnecessárias.

Mastectomia radical modificada
É a cirurgia que retira a mama, os gânglios linfáticos das axilas e o tecido que reveste os músculos peitorais. Aplicada nos estadios II e III.

Mastectomia radical
É a cirurgia que retira a mama, os músculos do peito, todos os gânglios linfáticos da axila, alguma gordura em excesso e pele.
Este tipo de cirurgia é raramente realizado, é aplicado em tumores maiores, no estadio III.

TRATAMENTO AO CÂNCER DE MAMA

A escolha depende:
do estadio da doença;
do tipo de tumor;
do estado geral de saúde da paciente.

Dependendo das necessidades de cada paciente, o médico poderá optar por um ou pela combinação de dois ou mais métodos.

Radioterapia - utiliza raios de alta energia que têm a capacidade de destruir as células cancerosas e impedir que elas se multipliquem. É um tratamento local, e pode ser externa ou interna.

Quimioterapia - é a utilização de drogas que agem na destruição das células malignas. Pode ser aplicada através de injeções intramusculares ou endovenosas ou por via oral.

Hormonioterapia - tem como finalidade impedir que as células malignas continuem a receber o hormônio que estimula o seu crescimento.
Esse tratamento pode incluir o uso de drogas, que modificam a forma de atuar dos hormônios, ou cirurgia, que remove os ovários - órgãos responsáveis pela produção desses hormônios.
Da mesma forma que a quimioterapia, a terapia hormonal atua nas células do corpo todo.

Reabilitação - vem auxiliar os métodos de tratamento para que a paciente tenha melhor qualidade de vida. é feita através da cirurgia plástica de reconstrução e dos serviços paramédicos de auxilio (fisioterapia, psicologia, etc).

Cirurgia - é a conduta masi comum e o principal tratamento local. O tumor da mama será removido, assim como os gânglios linfáticos da axila (esses gânglios filtram a linfa que flui do mama para outras partes do corpo e é através deles que o câncer pode alastrar-se).

CLASSIFICAÇÃO DO ESTADIO CÂNCER DE MAMA

O sistema de estadiamento do câncer de mama leva em conta o tamanho do tumor, o envolvimento de gânglios linfáticos da axila próxima a mama e a presença ou não de metástases a distância.

O câncer de mama é classificado em quatro estadios:

Estadio I - quando o tumor tem até 2cm, sem qualquer evidência de ter se espalhado pelos gânglios finfáticos próximos.

Estadio II - Inclui tumores de até 2cm, mas com envolvimento de gânglios linfáticos ou então, um tumor primário de até 5cm, sem mestástase.

Estadio III - quando o tumor tem mais de 5cm e há envolvimento de gânglios linfáticos da axila do lado da mama afetada.

Estadio IV - quando existem metástases distantes, como no figado, ossos, pele ou outras partes do corpo.

Uma vez identificado o estadio, é possível ao médico planejar o tratamento mais adequado.

DIAGNÓSTICO DE CÂNCER DE MAMA

Como é feito o diagnóstico de câncer de mama ?
Para um diagnóstico precoce do câncer de mama, é necessário que toda mulher:
Faça um auto exame das mamas mensalmente
Vá ao ginecologista uma vez por ano

Como é feito o diagóstico clinico do câncer de mama
O ginecologista fará exame clinico e perguntas sobre histórico familiar

Palpação - palpando a mama com as mãos, o médico poderá sentir a presença de um nódulo, e neste caso solicitará alguns exames, tais como:
Aspiração - por meio de uma agulha fina e de uma seringa, se aspira certa quantidade de liquido ou uma pequena porção do tecido do nódulo para exames microscópico.
Esta técnica esclarecerá se trata de um cisto (preenchido por liquido), que não é cãncer, ou de uma massa sólida, que pode ou não ser cancerosa.
Mamografia - realizado através de RX especifico para examinar mamas. Permite ao médico saber o tamanho, localização e as caracteristicas de um nódulo com apenas alguns milimetros, quando ainda não poderia ser sentido na palapação.
Ultrassom - Complementa a mamografia e informa se o nódulo é sólido ou contém liquido 9cisto)
Biópsia - é a cirurgia para remover parte ou todo o nódulo. O tecido retirado é examinado ao microscopio pelo patologista. Este exame é a única forma segura de saber se o câncer está presente.
Receptores hormonais (estrógeno e progesterona) - São testes de laboratorio solicitados pelo médico, caso o câncer seja diagnósticado durante a biópsia. Estes testes revelam se os hormônios estão ou não estimulando o crescimento do tumor.
Com esta informação, o médico pode decidir se é ou não aconselhável a indicação de um tratamento a base de hormônios.
Este exame é feito no tumor e a amostra é colhida durante a biópsia.

Caso o exame detecte um cisto fluido, este poderá ser drenado por meio de uma agulha fina de aspiração.
No caso de um tumor benigno, poderá ser removido através de cirurgia, sem qualquer problema posterior ou sequela estética.
Alguns nódulos podem ser apenas espessamentos de parte da glândula mamária e não requerem qualquer tratamento, mas o médico poderá pedir que se consulte regularmente.
Caso a biópsia detecte um tumor maligno, outros testes de laboratório serão feitos no tecido para que se obtenha mais dados a respeito.
Também será solicitado exames (RX, exames de sangue, ultra som, mapeamento ósseo, provas de função hepática, etc) para verificar se o cãncer está presente em outras regiões do corpo.
Todos os testes e exames solicitados pelo médico têm como objetivo avaliar a extensão e o estadio da doença no organismo.

O sistema de estadiamento do câncer de mama leva em conta o tamanho do tumor, o envolvimento de gânglios linfáticos da axila próxima à mama e a presença ou não de metástases a distãncia.

O QUE É E TIPOS DE CÂNCER E MAMA

O organismo é constituido por trilhões de células que se reproduzem pelo processo de divisão celular. Em condições normais, este é um processo ordenado e controlado, responsável pela formação, crescimento e regeneração de tecidos saudáveis do corpo.
Algumas vezs, no entanto, as células perdem a capacidade de limitar e comandar seu próprio crescimento, passando, então, a se dividir e se multiplicar muito rapidamente e de maneira aleatória.
Como consequência desse processo de multiplicação e crescimento desordenado das células, ocorre um desequilibrio na formação dos tecidos do corpo, no referido local, formando o que se conhece como tumor.
O câncer de mama, muitas vezes, apresenta-se como uma massa dura e irregular que quando palapada, se diferencia do resto da mama, pela sua consistência.

Em geral, o câncer de mama, é classificado em dois tipos mais frequentes:

Carcinoma
Câncer lobular - começa nos bulbos (pequenos sacos) que produzem o leite
Câncer dos ductos - forma-se nod ductos que levam o leite dos lóbulos para o mamilo (papila)

Sarcoma
Forma-se nos tecidos conjuntivos

terça-feira, 22 de setembro de 2009

DISPLASIA MAMÁRIA

Quem sofre com o problema percebe a proliferação desordenada do tecido fibroso que sustenta as glândulas, levando à formação de pequenos nódulos ou cistos detectáveis no exame clínico, bem como um visível aumento no volume das mamas - o que para muita gente é sinal de um diagnóstico de cãncer.
Para a tranquilidade geral da nação feminina, porém, este quadro não desencadeia a tão temida mutiplicação anormal das células. E, melhor, não pode ser considerado, nem ao menos visto como uma doença.
Os números apontam que 95% das mulheres apresentam algum grau de displasia mamária, que atualmente é classificado pela Sociedade Brasileira de Mastologia como alteração funcional benigna das mamas.
Passou-se a considerá-la apenas uma manifestação de sensibilidade às oscilações hormonais que a mulher enfrenta durante toda a sua vida reprodutiva.
Pode se manifestar entre os 15 e 40 anos, tende a melhorar após a gestação e a lactação, e a desaparecer depois da menopausa.
O sintoma mais comum é a dor, que costuma ocorrer fora do período mesntrual ou exclusivamente nesta fase. Mas sua intensidade varia.
Quanto às causas, os médicos dizem ainda não serem totalmente conhecidas. Até pouco tempo eles sugeriam que o consumo excessivo de sal, cafeina e xantinas (substãncias presentes no chocolate) estava envolvido, hoje o que se observa, de fato, é que o estresse, correlacioando com a ingestão de alimentos gordurosos e, principalemnte, a ação do estrogênio e da progesterona (hormonios sexuais femininos) são os principais envolvidos.
Outra explicação estaria ligada ao fato de as mulheres modernas engravidarem poucas vezes e sofrerem uma ação hormonal continuada.

Atenção às alterações da mama
Nimguém discute que a detecção precoce é a arma mais poderosa contra o câncer de mama. Se o tumor for flagrado logo ni ínicio, as chances de cura batem os 90%. Para isso, além das visitas constantes ao médico e dos exames ginecológicos preventivos de acordo com a idade, sexo, hábitos de vida e histórico familiar, as mulheres contam com uma ferramenta bastante simples e eficiente: o auto exame.

Os sinais de perigo
Deformações ou aterações no formato das mamas
Abaulamentos ou retrações
Ferida ao redor do mamilo
Caroços nas mamas ou axilas
Secreções

Quando fazer o auto exame
Uma vez por mês. A mehor época é logo após a menstruação.
Para mulheres que não menstruam mais, o auto exame deve ser feito em um mesmo dia de cada mês.

Consulta médica necessária
Apesar de as alterações benignas da mama não representarem nenhuma ameaça à saúde, os especialisats aconselham tratar os sintomas para que a paciente fique tranquila, sofra menos e melhore a qualidade de vida.
Além disso, o uso de pilulas anticoncepcionais normalmente induz a uma melhora dos sintomas.
As pacientes contam ainda com um bom arsenal de medicamentos especificos.
Qualquer carocinho que aparecer não pode deixar de ser investigado, mas nada de entrar em desespero.
Os cistos, sacos cheios de liquidos, geralmente são formações benignas. E a punção para esvazia-los só é indicada em algumas situações, uma vez que o procedimento não impede que eles voltem a aparecer em outros lugares.
Por sua vez, os nódulos (espécies de cartilagens arredondadas que, ao serem apalpadas, lembram a ponta do nariz) requerem atenção.
A fim de que sejam inofensivos, precisam combinar tecidos fibrosos e glandulares, o que só se confere mediante a ajuda da mamografia e ultrassom.
A cirurgia para a retirada de nódulos, sobretudo aqueles com mais de 1cm de diâmetro é sempre indicada.
Para finalizar, a presença de um caroço nas mamas pode não ser sinal de perigo. Porém, se as caracteristicas dessa alteração mudarem de uma hora para a outra, aí sim, serão necessárias exames ,mais detalhados.

domingo, 20 de setembro de 2009

AUTO MASSAGEM PRA MASTECTOMIZADAS

Você poderá fazer a automassagem nas posições: deitada de costas, sentada ou em pé, sem usar nenhum tipo de óleo ou creme.

Como fazer:

1º Passo:
Realizar massagem na região axilar do lado da mama não operada, com movimentos circulares lentos com pressão leve, mas suficiente para promover um deslocamento da pele.

Fazer 10 a 20 movimentos circulares, utilizando os dedos da mão espalmados na região a ser massageada.

2º Passo:
Realizar em seguida massagem na virilha do lado da mama operada.
Fazer de 10 a 20 movimentos circulares lentos e com pressão leve utilizando os dedos da mão espalmados.

3º Passo:
Realizar a massagem em semi círculos (ou meia lua) com toda a mão apoiada sobre a área a ser massageada.
Iniciar a massagem na região da mama operada (torácica superior) indo em direção da axila do lado não operado.
Dividir o tronco em 3 ou mais partes conforme a figura.
Fazer 5 vezes os movimentos em cada parte, seguindo a orientação das flechas.

Repetir a massagem durante 10 minutos.
Observação: A partir da metade do tórax pode trocar a mão para facilitar a massagem.


4º Passo:

Repetir os movimentos da massagem anterior na região lateral do tronco, do lado da mama operada, conforme a figura.
Iniciar a massagem a partir da axila do lado operado indo em direção à virilha.
Dividir a região em 3 partes, conforme a figura.
Fazer 5 vezes os movimentos em semi círculos (ou meia lua) em cada parte, seguindo a orientação das flechas.

Repetir este procedimento durante 10 minutos
Para finalizar a massagem repetir o 1º e 2º passos completando a auto drenagem.
É muito importante manter o ritmo e a direção da massagem para um perfeito direcionamento do fluxo linfático.

LINFEDEMA EM MASTECTOMIZADAS

O linfedema é uma complicação relativamente freqüente após tratamento cirúrgico do câncer de mama. A dissecção dos linfonodos axilares, decorrente dessa cirurgia, leva a uma insuficiência no sistema linfático, que pode associada ou não a outros fatores (como tipo de cirurgia, história de deiscência, infecção, tratamento radioterápico entre outros), ocasionar linfedema.
A reabilitação física, o controle e o tratamento do linfedema são realizados através de exercícios, cuidados com o membro, drenagem linfática manual e auto massagem. Importante ressaltar a necessidade de prevenção do linfedema, pois uma vez instalado torna-se difícil sua regressão total.

Exercícios: Tem como objetivo aumentar o fluxo linfático a partir da contração muscular, que propicia um bombeamento nas estruturas linfáticas. Por isso é apontado como uma das maneiras de se prevenir e tratar o linfedema, sendo imprescindível sua prática rotineira.
Os exercícios de alongamento: melhoram/previnem fibrose muscular, aderência tecidual e favorece movimentos na sua amplitude total.
Nos primeiros dias de pós cirurgia recomenda-se a realização dos exercícios cujos movimentos exijam uma menor força e menor amplitude, gradualmente deve-se aumentar a força, a amplitude, assim como a complexidade dos exercícios.
Realizar os exercícios sempre com os dois braços.Os exercícios não devem causar dor ou cansaço excessivo. Procurar identificar quais exercícios e quantas vezes se é capaz de repetir cada um, e progredir até o máximo de 10 repetições. Repitir esta série no mínimo duas vezes ao dia.
Lembrar de ir acrescentando os exercícios que da primeira vez talvez não tenha sido conseguido realizar. Se sentir dificuldade em realizar, procurar ajuda especializada.

Drenagem Linfática Manual: É uma técnica de massagem que visa aumentar a atividade dos linfonodos normais e promover o relaxamento e/ou amolecimento do tecido conjuntivo alterado

Auto Massagem: Consiste na realização de manobras em círculos, aplicados suavemente nas duas regiões ganglionares íntegras mais próximas, ou seja, na axila oposta ao linfedema e na virilha homolateral. Tendo como objetivo a intensificação dos efeitos obtidos pela Drenagem Linfática Manual realizada pelo terapeuta.

Atividades da vida diária:
Poderá se realizar as atividades diárias, evitando excesso de trabalho e esforço exagerado. Todo trabalho que se está acostumada a fazer pode ser realizado, desde que moderadamente. Fazer intervalos durante o trabalho, evitar repetir o mesmo movimento por muito tempo seguido. O tempo, as condições da cirurgia e o próprio limite são os fatores que determinarão se poderá ou não realizar certo tipo de tarefa.
Recomenda-se a realização de atividades de auto-cuidado e higiene como: alimentar-se, escovar os dentes, pentear os cabelos, banhar-se, maquiar-se, estimulando assim a movimentação do braço afetado.
Após a cirurgia que inclui a remoção dos linfonodos (gânglios linfáticos da axila), pode haver uma tendência para inchaço do braço. Este inchaço pode se tornar mais intenso se sua mão ou braço se infeccionarem ou se ferirem. Portanto, deve-se tomar precauções para impedir que isto aconteça.
No caso de infecção, poderá surgir com vermelhidão, dor ou inchaço com ou sem febre ou sensação de mal estar, deve-se ir ao médico imediatamente.

Sugestões práticas sobre os cuidados com a mão e o braço:
Evitar depilar a axila, devido à falta de sensibilidade na região; em caso do uso de "Gillette", pedir ajuda, assegurando que a pele não ficará com cortes;Evitar cortes, queimaduras, escoriações, picadas de insetos, pois podem ser a porta de entrada para infecções;
Cuidar das mãos e cutículas, evitando cortes e escoriações;
Usar creme à base de lanolina, que ajudará a manter sua cutícula macia;
Manter a pele hidratada a fim de evitar ressecamento e lesões;
Evitar exposição excessiva ao sol e utilizar filtro solar, (pele que recebeu radioterapia deve ser protegida do sol);
Evitar injeções, tirar sangue e verificar a pressão arterial no braço afetado;
Evitar carregar peso exagerado;
Manter o braço elevado sempre que possível facilitando a drenagem linfática;
Usar luvas e manga cumprida para cuidar do jardim;
Evitar o uso de jóias e relógios apertados no braço do lado da cirurgia assim como bolsas muito pesadas;
Evitar estiramentos ou tensão exagerados da musculatura do ombro, assim como movimentação repetitiva e prolongada por muito tempo;
Realizar exercícios físicos diária e sistematicamente; e auto massagem para prevenir o linfedema

Prótese mamária externa: O uso de próteses não tem somente a finalidade de melhorar a estética da mulher. É recomendado o uso de soutien com uma prótese mamária para manter a postura, evitando a elevação do ombro do lado afetado e o encurvamento da coluna vertebral devido à diminuição do peso ocasionado pela retirada da mama.Atualmente as próteses de silicone são confeccionada de modo a proporcionar conforto e tranqüilidade, além de estarem disponíveis no mercado variedades de preços e modelos.

Grupos de apoio: O propósito dos grupos de suporte é oferecer às pessoas com problemas similares de saúde, um espaço onde possam discutir entre si questões relacionadas à própria doença. Ao compartilharem seus sentimentos, recebe cuidado e apoio mútuo de outros que podem amplamente entender os problemas vivenciados individualmente.Os profissionais que se propõem a trabalhar com grupos de mulheres com câncer de mama podem ajudá-las fornecendo explicações e orientações sobre tratamentos, e problemas psicossociais. Os grupos de apoio procuram promover um ambiente que favoreça: suporte social, compartilhamento de sentimentos, desenvolvimento de habilidades para enfrentamento de situações difíceis, educação, informação e discussão de questões existenciais.

Auto-exame das mamas: Todas as mulheres, independentemente de terem sido submetidas a tratamentos para o câncer de mama, devem continuar com a prática do auto-exame das mamas.O auto-exame das mamas deve ser feito entre o 7º e 14º dia após a menstruação. Se você não menstrua regularmente ou já está na menopausa deve escolher um dia do mês e fazer o auto-exame das mamas sempre nesse dia.Se você palpar algum caroço ou alteração na textura da sua mama deve procurar um serviço de saúde. Lembre-se que pode haver alterações na mama que são normais; deve-se, no entanto, estar sempre atenta às modificações que não tenham sido palpadas

Exames de rotina: Um planejamento específico de acompanhamento deve ser efetuado com as mulheres que foram submetidas ao tratamento por câncer de mama. Da mesma forma, qualquer complicação proveniente da doença ou do tratamento deverá ser identificada e tratada o mais cedo possível.

CARTA ABERTA AOS MÉDICOS

Prezado médico,

Depois de vinte anos da união de profissionais altamente qualificados em torno de oferecer o melhor aos seus pacientes, o IPC (Instituto Paulista de Cancerologia) filiado ao Allegheny General Hospital, Inaugurou o espaço IPC, o primeiro espaço de conveniência criado para pacientes oncologico que oferece as seus clientes, palestras, grupos de discussão, Workshops, alimentos especialmente formulados para pacientes em vários estágios de tratamento, perucas, apliques, malhas compressivas, roupas íntimas e de banho, próteses e acessórios.
A iniciativa, segundo o oncologista Dr. Ricardo César Pinto Antunes, diretor do IPC, tem como objetivo oferecer produtos e atendimento complementar para os pacientes. Neste espaço os pacientes poderão trocar experiências e adquirir produtos que possa suprir algumas necessidades físicas e mesmo emocionais. Enfim, encontrar um ambiente adequado e pessoas especializadas que estarão ali para ajudá-las nesse momento especial, sempre sob supervisão de médicos e psico-oncologistas treinadas especificamente para isso, lembrando que 2% de toda a renda do espaço serão revertidas para Sociedade Brasileira de Cancerologia, para a promoção de programas preventivos da doença.
O IPC em parceria com a cosmiatra, professora de Educação Física e presidente do ABC Spas, Ala Szerman, disponibiliza as seus pacientes, terapias complementares a medicina convencional cujo trabalho proporciona melhor condição física, auto estima e adesão aos tratamentos, através de um programa baseado em estudos e experiências médicas, dirigido a pacientes em vários estágios da doença, pois a harmonia do corpo mente e espírito é a base necessária para se obter as energias indispensáveis para o tratamento.
Ala Szerman diz que a experiência pela qual passou, em 1991, quando se submeteu a uma mastectomia, a fez estudar tratamentos auxiliares para esses pacientes.

Segundo o Dr. Gelson Batochio, médico oncologista responsável pelo Centro Integrado IPC, o paciente oncologico na maioria das vezes fica fragilizado, principalmente do ponto de vista imunológico e emocional. Com a ajuda destas terapias melhoram não apenas sua condição física, mas também sua auto estima. Ele garante que as terapias realizadas no Centro Integrado IPC ajudam no tratamento oncologico, e são indicadas para períodos pré e pós-operatórios e mesmo durante as fases de quimioterapia e radioterapia.

Transcorridos vinte anos dedicados a pesquisas, estudos e experiências em terapias complementares, eu Shirley Szwarfuter, técnica em enfermagem, terapeuta corporal, massoterapeuta, professora da Terapia das Pedras Quente (lançamento de Ala Szerman), e ex supervisora do Centro Integrado IPC, pioneiro no Brasil disponibilizo terapias complementares, conforme prévia avaliação e autorização médica, a pacientes oncologico.
Terapias estas que não interferem nos tratamentos da medicina convencional, só complementam, aumentando a possibilidade de cura e trazendo maior qualidade de vida. É a interação da medicina tradicional á terapia complementar, visando á saúde do ser humano como um todo.

Terapias com objetivos importantes:

Melhora a tolerância dos procedimentos da medicina convencional:
As terapias reduzem o nível de ansiedade e medo pelo aumento da Dopamina e Serotonina, que são hormônios do estresse.
Minimiza sintomas:
Estimulando pontos específicos do corpo que são condutores de sinais eletromagnéticos, que em condições normais não são emitidos, é produzida uma reação bioquímica que libera endorfina, que diminui a dor, estimula o sistema nervoso central, mudando as sensações e melhorando as funções involuntárias.
Melhora o sistema imunológico:
Estudos e pesquisas apontam que as terapias complementares, fortalecem o sistema imunológico, aumentando as defesas naturais do organismo, as células naturais e a nutrição dos tecidos. Com o sistema imunológico fortalecido a cura é muito mais rápida.
Aceitação e adesão ao tratamento convencional:
As terapias complementares estimulam os pacientes a aceitar e aderir ao tratamento necessário da medicina convencional, ajudando-os a recuperar a auto estima e vencer o medo.
Melhora a possibilidade de cura:
Diminui produção de hormônios neuroendocrinos associados ao estresse, tais como: epinefrina, cortisol e adrenalina, reduzindo a ansiedade, medo e depressão.

Para proporcionar qualidade de vida para pacientes oncologico, é necessário o envolvimento ativo de uma equipe multidisciplinar. Esses profissionais devem trabalhar de modo integrado para conseguirem aliviar o sofrimento, eliminar os padrões anormais de comportamentos, melhorarem suas atividades e orientar seus cuidadores.

Peço que coopere com seus pacientes para alcançar a meta que todos buscamos: o melhor resultado possível do tratamento.
Sinceramente,


Shirley Szwarfuter

(13) 9138-2821
shirley_szwarfuter@hotmail.com.br

AUTO EXAME DE MAMA

Faça um auto-exame mensal

O auto-exame de mamas deve ser realizado mensalmente por todas as mulheres a partir de 15 anos de idade, sete dias depois do início da menstruação, quando as mamas se apresentam mais flácidas e indolores. Após a menopausa (termino da menstruação), deve-se definir um dia do mês e realizar o exame sempre com intervalo de 30 dias.

A freqüência com que se faz o exame torna mais fácil notar qualquer modificação nas mamas de um mês para o outro.

Após os 40 anos, faça mamografia regularmente, pois o câncer de mama tem cura.

Quando detectado no início, o índice de sucesso com o tratamento é superior a 90%.

Mas você têm que fazer a sua parte. Previna-se.
Se você tem idade superior a 30 anos faça o auto-exame mensalmente e tenha suas mamas examinadas por médicos ou enfermeiros uma vez por ano. A partir dos 40 anos faça a mamografia regularmente.

Como fazer o auto-exame:

1. Em pé, em frente ao espelho e observe o bico dos seios, a superfície e o contorno das mamas.


2. Em pé, em frente ao espelho, levante os braços e observe se com o movimento aparecem alterações de contorno e superfície das mamas.

3. Deitada, com a mão direita apalpe a mama esquerda. Faça movimentos circulares suaves apertando levemente com as pontas dos dedos.

4. Deitada, com a mão esquerda apalpe a mama direita. Repita deste lado os movimentos circulares ape
rtando levemente com as pontas dos dedos.